Festival conta com várias estreias nacionais e internacionais, entre elas, uma sobre violência doméstica
Em 2015, assinala-se o 20º aniversário do ACASO Festival. A companhia O Nariz - Teatro de Grupo, entidade organizadora, conta "levar a um maior número de público, através da sua descentralização, apostando nas parcerias com os municípios e empresas da região centro".
Os responsáveis da companhia afirmam que "o sucesso (dos últimos 19 anos) deve-se ao facto de, além dos municípios envolvidos, o Festival contar com o apoio de entidades públicas e privadas da região e de mecenas da hotelaria e restauração. Para a edição deste ano, o Nariz continua a procurar apoio/patrocínios, por isso, as empresas interessadas em apresentar-se como mecenas deste festival deverão contactar O Nariz - Teatro de Grupo, para 917839147 ou onariz.produccao@gmail.com.
A companhia conta já com parcerias "com os municípios de Leiria, Batalha, Marinha Grande, Ourém, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Ansião. Ainda estão a decorrer conversações com mais municípios do distrito. Além destes parceiros o 20º ACASO irá ter uma extensão em Alvados (Porto de Mós). Em 2015, para assinalar os 20 anos ininterruptos de teatro, música e eventos como exposições e tertúlias, O Nariz aposta numa maior descentralização e internacionalização, à semelhança de anos anteriores. É nossa intenção que o 20º aniversário do ACASO seja um momento de festa e cultura acessível a todos e todas que nos quiserem acompanhar".
O ACASO é o único festival de teatro da Região Centro Litoral e aposta fundamentalmente na promoção das propostas artísticas nacionais, numa perspetiva de formação e fidelização de públicos. Assume-se também como um palco de experimentação, inovação e apresentação de projetos emergentes, potenciando, assim, oportunidades para os novos atores e criadores divulgarem as suas propostas.
Este ano o Festival conta com várias estreias nacionais e internacionais, entre elas, 2, do Nariz:
"Viemos todos de outro lado" de Luís Mourão, com encenação de Pedro Oliveira e interpretação de Pedro Oliveira e Pedro Ribeiro.Trata-se de uma peça que retrata a história de dois irmãos, imigrantes de leste, em Portugal.
"Dois irmãos - imigrantes - chegam ao país de acolhimento, deparando-se com dificuldades comuns a todo aquele que decide partir à procura de trabalho. Da observação atenta dos comportamentos dos que chegam, nasce este especáculo onde se fala de máfias, empregos, casamentos, saudades e esperanças." Luís Mourão
"Pedra, Papel, Tesoura" de Célia Aldegalega e Ricardo Alves, com encenação de Andrzej Kowalski e interpretação de Vânia Jordão e Vitória Condeço.
Trata-se de uma produção sobre o tema da violência doméstica, que aborda colateralmente a igualdade de género e a homossexualidade. Com âmbito formativo e preventivo de comportamentos de risco, o espetáculo dirige-se principalmente a um alvo entre os 14 e os 25 anos, nos níveis secundário e universitário, propiciando análise do processo da violência doméstica, e dinamizando debate e reflexão sobre este tema. Esta produção integra a programação comemorativa dos 25 anos da APAV.