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Estado assume-se como parceiro das empresas com o PRIME

O PRIME (Programa de Incentivos à Modernização da Economia), que vem substituir o POE (Programa Operacional da Economia), traduz uma nova postura do Estado face às empresas e aos empresários. Assim, em vez do tradicional papel paternalista, aquele assume-se como agente facilitador das estratégias empresariais. “Mais do que conceder subsídios, por vezes aleatórios e discricionários, e por isso não totalmente justos, voltámos o programa para o prémio de mérito”. Estas palavras foram proferidas por Carlos Tavares, Ministro da Economia, no encerramento da sessão nacional de divulgação do PRIME, organizada pela NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria em parceria com a AIP (Associação Industrial Portuguesa) e AEP (Associação Empresarial de Portugal), que decorreu em Leiria, no dia 21 de Outubro.

Carlos Tavares explicou aos mais de 500 participantes nesta sessão que com este novo programa o governo privilegia as medidas de incentivo à cooperação empresarial, tão importante, por exemplo, em estratégias de internacionalização. Mas uma das alterações que Carlos Tavares considera mais inovadoras é a que respeita à qualificação dos recursos humanos, que passa a ser um eixo autónomo no PRIME ao contrário do que acontecia no POE. Agora, as empresas que pretendam valorizar os seus recursos humanos já não precisam de ter associado outro tipo de investimento. Ou seja, a qualificação dos trabalhadores é um investimento que vale por si, previsto no eixo 2 do programa com um custo total, entre 2000 e 2006, de 535.797 mil euros.

No conjunto dos três eixos – dinamização das empresas, qualificação dos recursos humanos e dinamização da envolvente empresarial – o orçamento do PRIME entre 2000 e 2006 atinge um valor total de 8.085.593 mil euros.

Além da apresentação do programa efectuada por Luís Alves Monteiro, gestor do PRIME, a sessão contou ainda com a presença da secretária de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Rosário Ventura para responder a algumas questões da assistência, e com intervenções do presidente da AIP, Jorge Rocha de Matos, do vice-presidente da AEP, Couto dos Santos, e do presidente da NERLEI, Pedro Faria.

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