Em dezembro de 2015 estavam sediadas na IDDNET 37 empresas, 70 por cento da área das tecnologias da informação e comunicação.

Estas empresas representam um volume de negócios de 21 milhões de euros, 42 por cento dos quais destinados a exportação, e 108 postos de trabalho.

30% das empresas incubadas tinham mais de 10 colaboradores. Em comunicado a IDDNET afirma que este é "um dado a reter, pois está muito acima da média nacional (3,6% das empresas em Portugal empregam mais de dez pessoas)".

A criação de um ecossistema que acelere e consolide o crescimento das empresas é missão das incubadoras. Os resultados de 2015 da IDDNET "ilustram o impacto positivo da sua ação na comunidade assim como a importância das incubadoras para a fixação de riqueza e de recursos qualificados nas regiões".

A IDDNET (Incubadora D. Dinis) é uma associação sem fins lucrativos criada em julho de 2004 pela NERLEI - Associação Empresarial da Região de Leiria, pelo Politécnico de Leiria e pela Câmara Municipal de Leiria, em colaboração com o Instituto Pedro Nunes. A sua missão é promover o empreendedorismo, a inovação e as novas tecnologias e dar o seu contributo na criação e consolidação de novos projetos de negócio.

Smartidiom: um caso de sucesso

A Smartidiom, empresa de serviços linguísticos, é um exemplo de sucesso dos ecossistemas de incubação.

A empresa, fundada em 2012, conta, neste momento, com 22 colaboradores. Em 2015 duplicou o volume de negócios em relação ao ano anterior, tendo aumentado as suas vendas em 102 por cento. "Para a consolidação deste crescimento muito contribuiu a abertura dos novos escritórios do Porto, em 2015, e de Lisboa, em 2016".

A Smartidiom presta serviço em mais de cem idiomas, tendo como áreas de especialização o marketing e publicidade, TI e software, telecomunicações, construção, energia e ambiente. A empresa conta com importantes marcas nacionais e internacionais na sua carteira de clientes, tais como Panidor, Roca, BMW Portugal ou IKEA.