A décima primeira tertúlia do Ciclo "Diálogos com a região", no âmbito do projeto Leiria Região de Excelência, que decorreu a 14 de junho, subordinada ao tema "Demografia e Envelhecimento Ativo - Reflexão e Práticas na Região" começou com a apresentação do estudo prospectivo da evolução da população na Região Centro, coordenado por António Rochette.
Esse estudo aponta que a "região centro vai perder cerca de 7 por cento da população até 2031, sobretudo no interior. Leiria será ‘sugada ‘ por Lisboa e Aveiro, pelo Porto". Até 2031 a população com mais de 65 anos duplica em percentagem do total da população.
Luísa Pimentel, coordenadora do projeto IPL 60+ e docente do curso de Serviço Social na ESECS do IPL, é da opinião que, em geral, se tem uma "perspectiva muito limitada de envelhecimento ativo ligada a lazer, cultura e desporto. Para a especialista, este deve ser um "conceito mais alargado que tem componentes políticas económicas" e sobretudo que deve contemplar a "possibilidade de as pessoas tomarem decisões, serem autónomas".
Helena Carvalhão, presidente da Sempraudaz (universidade Sénior de Leiria) considera que o envelhecimento ativo é: "acreditar, nas escolhas que fazemos; gostar, do que escolhemos; querer, pois implica alguma luta; e fazer, porque não podemos desistir".