No dia 13 de Setembro, com pouco mais de um ano e meio de actividade, o Centro de Formalidades das Empresas (CFE) de Leiria abriu o seu processo número 2.000.Tal significa um período de nove meses para atingir os segundos mil processos, quando foram necessários 12 meses para abrir os primeiro mil.
Como forma de assinalar este acontecimento, a NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria, entidade acolhedora do CFE de Leiria, ofereceu ao empresário em causa a inscrição gratuita, durante um ano, da sua empresa como associada, podendo assim beneficiar de todas as regalias inerentes a este facto sem qualquer custo.
Até final de Agosto de 2005, o CFE de Leiria iniciou 1.953 processos, 1.399 de constituição de empresas, 480 de alteração ao pacto social e 74 de dissolução de empresas. Destes, estavam concluídos 1.500, 1.069 de constituição de novas empresas, 370 de alteração do pacto social e 61 de dissolução de empresas.
Durante este período foram realizadas 1.424 escrituras e constituídas 99 sociedades unipessoais por quotas, através de documento particular e 20 alterações, por acta, ao pacto social. Registaram-se 1.370 declarações de actividade, 1.395 inscrições como contribuintes e 1.497 registos comerciais. Foram feitas pesquisas referentes a 1.779 pedidos de certificados de admissibilidade, tendo sido deferidos 1.663 e indeferidos 115, correspondendo a uma taxa de indeferimento de 6,5 por cento.
Dos 1.953 processos iniciados, 1.519 (77,8 por cento) eram de empresas sedeadas no distrito de Leiria, sendo 269 (13,8 por cento) do distrito de Santarém, 91 (4,7 por cento) do distrito de Lisboa, 27 (1,4 por cento) do distrito de Coimbra e 12 (0,6 por cento) do de Setúbal. Na representatividade por concelhos, Leiria com 806 processos (41,3 por cento), Marinha Grande com 190 (9,7 por cento) Pombal com 143 (7,3 por cento) e Ourém com 131 (6,7 por cento) ocupam as quatro primeiras posições.
Quanto à distribuição sectorial dos actos de constituição e alteração, a maior representatividade vai para o ‘Comércio por grosso’ (14,86 por cento), seguido do ‘Comércio a retalho’ (13,42 por cento), da ‘Construção’ (13,12 por cento), das ‘Actividades de serviço às empresas’ (12,59 por cento), das ‘Indústrias transformadoras’ (9,95 por cento), das ‘Actividades imobiliárias’ (9,43 por cento), do ‘Alojamento e restauração’ (7,92 por cento), das ‘Outras actividades não especificadas’ (5,28 por cento), da ‘Saúde e acção social’ (4,52 por cento) e dos ‘Transportes’ (4,15 por cento).
No CFE funcionam extensões dos serviços ou organismos da administração pública a que normalmente é necessário recorrer para constituição de empresas, designadamente o Registo Nacional de Pessoas Colectivas, a Direcção Geral dos Impostos, os centros regionais de segurança social, o registo comercial e uma instituição bancária, facilitando assim os processos, dado que os empresários apenas tem de se deslocar a um espaço para tratar de todas as formalidades.