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Agregar para desenvolver

"Participámos, de modo determinante, na transformação de Leiria numa das regiões mais atrativas, económica e socialmente prósperas e competitivas de Portugal em 2020." Esta é a visão da NERLEI para 2020 definida no Enquadramento Estratégico NERLEI 2020 - instrumento orientador de objetivos a alcançar a médio e longo prazo que expressam o contributo da NERLEI para o desenvolvimento da região de Leiria - que foi apresentado no dia 8 de novembro pelo presidente da Direção, Jorge Santos, aos associados em assembleia-geral, onde o documento foi aprovado por unanimidade, e de seguida, publicamente, num jantar-conferência.

Tendo por base o slogan "Agregar para Desenvolver" a estratégia para atingir a visão 2020 da NERLEI - Associação Empresarial da Região de Leiria passa pela consolidação das atividades nucleares; pela focalização em atividade diferenciadoras e pela inovação desenvolvendo atividades divergentes.

Partindo de uma situação atual de reconhecimento, respeito e notoriedade regional da Associação e de uma situação financeira estável "em que não temos problemas para resolver, devido ao bom trabalho das Direções anteriores, com uma equipa motivada e com um número crescente de associados, podemos focar-nos no futuro", afirmou Jorge Santos na apresentação do documento aos associados. "Os fundos comunitários vão diminuir e tendencialmente acabar, os associados estão cada vez mais exigentes e a precisar da nossa ajuda e portanto temos de começar a mudar já, para não sermos obrigados a mudar de forma mais dolorosa", adiantou o presidente da NERLEI.

Conferência sobre estratégia em PME

O Enquadramento Estratégico NERLEI 2020 foi apresentado publicamente num jantar-conferência, com mais de uma centena de pessoas, em que o conferencista convidado foi Luís Filipe Pereira, gestor, ex-ministro da Saúde e ex-presidente da EFACEC.

Tendo como temática de intervenção "A Importância da Estratégia nas PME", o gestor recordou que "a gestão estratégica tem a ver com futuro e com a relação da empresa como um todo com a envolvente. Não é uma receita infalível para o sucesso mas é uma forma de o garantir".
Luís Filipe Pereira referiu ainda que o problema mais grave de Portugal "é a baixa produtividade do trabalho, é um problema com décadas e de que ninguém fala" e defendeu ainda que "a internacionalização pode ser uma das respostas para o crescimento do país" e que "a exportação torna-se inevitável", sobretudo quando "parte do mercado interno está a morrer".

 

 

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